O MATAGAL DA COPÉLIA

Lá nos primórdios de 1993, após a emancipação de meu pequeno lugarejo eis que surgem as novas possibilidades, surgiram então o meio competitivo mais promissor o funcionalismo público que entre tapas e beijos se tornou uma das principais fontes de empregos do vilarejo chamado cidade. Não só como cabides nada trabalhisticos esta conquista trouxe junto de sí os degraus literalmente galgados pelos administradores que num entra e sai, já aconteceram oficialmente quatro trocas e com cada troca deixaram suas as marcas contestáveis ou incontestáveis de cada um. O primeiro afoito com tanto investimento construiu uma praça central com árvores suntuosoas, remodelou as entradas da cidade com canteiros vistosos de grama e coqueirinhos, priorizou a rede de esgoto, iluminação elétrica, Unidade de Saúde e um esqueleto de uma sede escolar municipal, palmas pra ele foi o pioneiro de construções no vácuo. Nada melhor que um santo homem para substituir o pioneiro, pobre santo! Quem sabe nos braços do pai pode hoje realizar nossos milagres. Com o trocar de cadeiras que fatalmente acontece tomou seu lugar o semi deus, este veio prosseguir com as obras da sede escolar, ginásio,quadras, reformas e mais reformas, mas sua marca mesmo ficou como um grande personagens do desenho infantil a Caverna do Dragão. Por ter sido bom administrador aconteceu o retorno do rei, mas desta vez não tão desbravador, acho que nada mais havia pra ser feito a não ser investir na construção civil, Ledo engano, surgiu o forasteiro, o grande restaurador, aquele que iria abrir novos caminhos, dividir a fatia do bolo, mas de repente sua sede de renovação se confrontou com a fome das Hienas, o doce ficou salgado e o bolo nem tão grande assim pra tantas bocas famintas e aquela mesma praça antes um cartão portal, hoje por enquanto um monte de nada. Aguardar pra ver e como disse um nobre deputado pior que tá não fica? ...