sexta-feira, 4 de maio de 2012

SAÚDE? DE QUEM.

 

Como é ironico estar trabalhando na área de saúde pública e ver sempre nos jornais notícias que atingem de certa forma minha classe profissional e aqui estou novamente abordando este tema. Se eu for aproveitar a ferramento do IDSUS(Índice de Desenvolvimento Sistema Único de Saúde) para pontuar a saúde do país, quais as perguntas teriam relevância. As que tratam da estrutura humana ou física do atendimento a população. Por vezes através da imprensa passamos a comentar os absurdos que acontecem país afora. Como pertenço a uma época onde bons profissionais promoviam ou participavam de palestras na tentativa de promover saúde, uma época em que médicos e demais equipe interagiam, deparo-me com a ciência de ver que se algo sério não for feito neste país, acompanharemos inertes o fim de um Sistema Único de Saúde considerado o melhor do mundo. Assim minha indignação e havaliação pontua desde o profissional que busca uma boa veia para aplicar, leite materno, vaselina, ácidos, Benzetacil 1.200.000 UI, profissionais que entre as excessões não conseguem diagnosticar os sintomas básicos de Diabetes, confundem Cloreto de Sódio com Hipoclorito de Sódio usado na concentração para lavar máscaras de nebulização, trocas de bebês nas maternidades ou cortes de membros saúdaveis ao invés de membros necrosados. Sem contar os fatos que não chegam ao conhecimento e ficam a mercê de deduções como casos de edema de glote e uso indevido de medicamentos, pedidos de exames radiológicos fornecidos a pedido do paciente com o propósito de adquirirem uma não mais garantida aposentaria, receitas prescritas erroneamente por agentes ou atendes de saúde e carimbadas sem a devida conferência dos compostos que a envolvem como  a mistura de Sódio (NA+) com medicamentos hipertensivos e cardiovasculares, medicamentos contendo açúcar associados a controladores de glicose, sem contar o uso indevido  de ambulâncias públicas.  Acredito que por "força divina" ainda nos restam profissionais que para evitar tais catástrofes interferem. A estes cabem o dom de manter uma média razoável neste havaliação.

Minha tentativa clara é a de promover um convite para que a própria sociedade repense suas atitudes frente aos acontecidos, que os profissionais se envolvam mais com suas funções emergenciais. Que todos possamos trabalhar em favor do coletivo, com informação e formação. Nos tornando seres produtivos e não apenas meras máquinas de um sistema efetivo. Hoje foi um e amanhã fatalmente poderá ser outro, talvez da sua família, processos jurídicos ou indignação frente as câmeras pelo que sei ainda não serviram para ressuscitar as vidas de quem perdemos.

 

Um comentário:

  1. Linda expressão de indignação!
    E olhe que ainda somos filhos de Deus (rs).
    Vamos as expressões e palavras-chaves do texto:
    "absurdos que acontecem"
    "profissionais promoviam ou participavam"
    "sociedade repense"
    "trabalhar em favor do coletivo"

    E valeu pelo reforço da importância que destes a química.

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