sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

QUANTOS CHEGARÃO LÁ...



AFONSO MARIA DE SOUZA - 21 / 01 /2012.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Nascemos para matar.

Ainda ontem 12-01-2012, assitindo a uma cena repetitiva da personagem Tereza Cristina (Cristiane Torloni) matando outro homem empurrando-o da escada. Parei para refletir os termos de Steven Pinker em uma recente entrevista a revista Veja (O Brasil aos Olhos do Mundo). Refletindo sobre o quanto nossa memória determina o que sentimos sobre os acontecimentos, num texto muito bem colocado para o personagem Crô (Marcelo Serrado). Num desabafo, ele se posiciona frente a sua idoladrata "Rainha do Nilo", expondo sua dor quando por várias vezes fora humilhado por ela e agora punido com a ausência do seu grande amor. Envolvido com a novela, fiquei imaginando o que se passa dentro da memória de quem passa por esta situação onde o fato não fará só parte de mais um na estatistica da violência. Todos nós assumimos o papel de acusar o assassino, mas quando ocupamos este lugar achamos que não fizemos nada demais, apenas nos defendemos. Nosso Cérebro realmente evoluiu sendo favorável a nós e crescemos sentindo prazer em ver ou praticar a violência vê-se os indices de audiência com programas e filmes que a exibem mundo afora. Sermos ou não violentos se tornou determinante para nossa evolução. Uma criança cresce disputando a atenção dos pais com chantagem emocional ou batendo em quem atrapalha esta intenção, se não fossemo educadas pelos pais ou pelas leis que impoem uma melhor convivência matariamos sem dó. Antes destas leis estima-se se matava mais por convicção e hierarquia religiosa e escravidão. Somos coibidos por estas leis de praticar a violência mas quase todos já nos imaginasmos matando alguém. E Esta cada vez mais difícil soltar o The Better Angels our nature.
Principalmente hoje sexta feita treze,procurarei não subir escadas.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

MÁSCARAS - AFINAL TODOS USAMOS UMA

.
Assistindo o clássico "The Phantom Of the Mask", posso de certa forma entender por que as máscaras passaram de forma significativa a fazer parte de nossas vidas. Elas passaram a ter a função extraordinária de camuflar uma personalidade, e quando estas resolvem ir abaixo há um desequilíbrio total em nossa condição dita humanizada, pois nem nós nos aceitamos como somos realmente. Oscar Wilde já dizia que algumas pessoas preferem ser medíocres, já Outras, quando resolvem não o ser, correm o risco perdem os amigos, e são taxadas com cada adjetivo. Acho que estou nesta dúvida cruel, uma crise de identidade!!! Ouvindo críticos da TV comentarem sobre o BBB-Globo 2012, por gostar do programa, fico pensando o por que é inaceitável se ver representado na tela? A meu ver lá estão concentrados todos os tipos de caráter, os quais a sociedade se identificara ou não, dando o prêmio para o melhor jogador, ou seja, aquele que joga melhor com o público e não com os integrantes. O fato do P. Bial chamá-los de heróis é verdadeiro. Hoje em dia permanecer com uma máscara e enganar muitos não é muito difícil, vê-se os resultados eleitorais, os ganhos financeiros em nome de Deus entre tantos exemplos. Num país falido nos ensinamentos culturais o que podemos esperar. Adoradores da crueldade, larápios, ahs eu eu fosse classificar tudo! O manual que se ensinava a cuidar de gente tornou se obsoleto e descartar o ser humano ficou mais fácil que restaur e redimir.
Guimarães Rosa já dizia que: "O mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, mas que elas vão sempre mudando", e aceitar isto ! Eu diante da sociedade que me cerca estou me adaptando ao meu meu BBB da vida real.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A FORMAÇÃO DOS RIOS


Pois é, cá estou novamente após trinta dias de férias. Trinta dias que se passaram como um vendaval após longo período de estiagem. Este começou com a intervenção dos bombeiros e policiais numa tragédia previamente anunciada. Tragedia onde a agressão ao curso da natureza foi múltipla, onde o raio ferozmente caiu sobre um animal pacífico mais ardiloso, promovendo comoção, defesa de partes, onde o raio por demonstrar agressividade física ficou com a maior parcela das responsabilidades. Em ambito nacional, houve o aborto dos fetos Carajás e Tapajós, será que nosso pai Brasil esta preparado para mais dois filhos? corria-se o risco de um ser melhor cuidado que o outro? Aqui nas terras de além mar enquanto o páis mergulha em expectativas de mais títulos santistas, onde jogadores multimilionares num teatro pre ensaiado confirma a hegemonia dos mais poderosos no pais do futebol, aqui numa falida tentativa ví a estréia de uma "artista" sem talento, numa copia patética de Paula Fernandes. A diversão mesmo esteve por conta de finalmente encontrarmos nosso lugar na lama, outros no ostracismo, isolados, acomodados em seus lares apenas observavam o barulho da chuva. Enquanto o mundo acorda, ainda hoje o povo se aglomera para ver o nascer de mais uma libelula, "ele esta doente coitadinho tem que internar..." Já fui assim, dancei o La conga na calçada, Melô do piripipi, não estava vestido a la Gretchem mas meus trejeitos sim. Também graças a minha orientação nunca tive talento para desperdiçar porra no cú,como me acusa a "Santa Madre Igreja". Mamãe comemora seus sessenta e nove anos, com o meu abraço e dos meus amigos os quais ela chama filhos e dos seus anjos da guarda, visinhos solidários. E coroando mais uma vez uma virada de ano junto de meus amigos que após antigas turbulências, se abraçaram numa clara vontade de que tenhamos um dois mil e doze calmo. Enfim não há mal que dure para sempre. Dizem que todas as águas correm para o mar e como bem diz minha diva Bethânia eu que não sei nada do mar também não sei nada de mim.