quinta-feira, 22 de novembro de 2012

13º SALÁRIO - O CÃOS INCOMPREENDIDO



Eis que chegou a vez dos pequenos municípios sofrerem a famosa crise econômica e isto pelo que se vê se refletirá no presente oferecido desde 62, o nosso tão esperado e sonhado 13º salário.
            Tudo indica que da mesma forma que os grandes municípios agiram com demissões os pequenos municípios tambem o farão , terão que reduzir sua folha de pagamento para efetuarem as pendências do ano. Segundo justificativas dos prefeitos, desde que o governo brasileiro estimulou a redução dos IPS (imposto sobre produtos industrializados), isto provocou a redução das quotas do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM),  Não deixando outra alternativa que senão dispensar servidores. É claro que preservando o emprego dos efetivados por concurso público. Isto os deixa numa sinuca de bico, pois tem a famosa lei de responsabilidade fiscal com esta queda da receita. Coitadinhos dos prefeitos, que, certamente, devem estar desesperados neste final de mandato por não terem, sequer, condições de pagar o 13º salário.

terça-feira, 19 de junho de 2012


18 ANOS.
Ser maior de idade não é mole. Com dezoito anos, me tornei independente,  adquiri responsabilidades em diferentes ambientes e da mesma forma como olho para trás vejo o quanto cresci, posso olhar minha história e me orgulhar por fazer parte de um grupo seleto de pessoas que conseguiram ser reconhecidas como pessoas sérias e de confiança. Durante minha trajetória, me envolvi, surpreendí e fui surpreendido por todos que me acompanharam. Mesmo tímido fui considerado direto, cruel, mas justo nas convicções. No dia 2 de junho alcancei minha maioridade, longe de ser o rapazinho sonhado por meus pais, mas seguro de minha história, seguro de minha posição na sociedade e ciente da missão e do trabalho que ainda devo desenvolver.
E é com essa consciência que vejo este dia, não como um momento a ser parabenizado porque nasci dia 13 de julho de 71, mas é uma data que me pôs a refletir, porque nesta data, na Cidade Industrial de Contagem ,registrou-se o óbito de Maria de Souza Paes falecida no Hospital Santa Helena  no dia 02 de junho de 1994, às 1:30 horas. Noite em que desesperado por visitar a pessoa que me ensinou tudo o que narrei acima, ter o caráter e acreditar no que acredito ser o certo.  Uma visita dolorosa em ver aquele pessoa que me criou sofrer de senilidade, mas que nem por isto deixou de demonstrar sentir minha presença ao apertar minha mão como antes não fizera a ninguém, foi um aperto de despedida,  um aperto doloroso que me levou a pedir a Deus naquele momento o descanso, para aquela a quem amei tanto e não merecia estar naquela situação, um pedido atendido à 01h30min, momento não menos doloroso como este em que as lembranças embargam as  lágrimas  neste momento de desabafo.  Atualmente em minha mãe senti o jeito firme da matriarca que deixou 8 filhos com personalidades distintas, mas compromissados com a família,  Gabriela uma mulher de alma serena, generosa, Maria uma mulher rígida com os filhos e que mesmo doente não deixava de trabalhar pra ajudar o marido e os filhos, Margarida outra mulher talhada no trabalho agropecuário de Roraima, Afonso, falecido no in´cicio deste ano foi um homem de fé, humano, trabalhador, exemplar a todos que o conheceu e na data de hoje 17 de junho veio a óbito minha tia Geralda que se tornou uma mulher distante desde a perda por suicídeo de uma filha, vitimada pelas dores do amor não correspondido. Daí hoje vivos meus outros tios Francisco por ciúmes tornou-se um filho diferente porém  zeloso com a própria família, João Bosco o caçula  com todas as qualidades que a situação lhe ofereceu, hoje consigo ver as lágrimas da perda dos irmãos. Por fim minha mãe, a quem hoje devoto meus cuidados por que é assim que tem que ser mesmo sem entender os por quês.
O bom é ser inteligente e não entender.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

PERTENCER



Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer. Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça. Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo. Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso de mais do que isso. Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de "solidão de não pertencer" começou a me invadir como heras num muro. Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes.  É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos. Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa. Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.  Eu nem podia confiar a alguém essa espécie de solidão de não pertencer . A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Experimentei-o com a sede de quem está no deserto e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil. E depois a sede volta e é no deserto mesmo que caminho!
 Assim estou me sentido como Clarice.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

SAÚDE? DE QUEM.

 

Como é ironico estar trabalhando na área de saúde pública e ver sempre nos jornais notícias que atingem de certa forma minha classe profissional e aqui estou novamente abordando este tema. Se eu for aproveitar a ferramento do IDSUS(Índice de Desenvolvimento Sistema Único de Saúde) para pontuar a saúde do país, quais as perguntas teriam relevância. As que tratam da estrutura humana ou física do atendimento a população. Por vezes através da imprensa passamos a comentar os absurdos que acontecem país afora. Como pertenço a uma época onde bons profissionais promoviam ou participavam de palestras na tentativa de promover saúde, uma época em que médicos e demais equipe interagiam, deparo-me com a ciência de ver que se algo sério não for feito neste país, acompanharemos inertes o fim de um Sistema Único de Saúde considerado o melhor do mundo. Assim minha indignação e havaliação pontua desde o profissional que busca uma boa veia para aplicar, leite materno, vaselina, ácidos, Benzetacil 1.200.000 UI, profissionais que entre as excessões não conseguem diagnosticar os sintomas básicos de Diabetes, confundem Cloreto de Sódio com Hipoclorito de Sódio usado na concentração para lavar máscaras de nebulização, trocas de bebês nas maternidades ou cortes de membros saúdaveis ao invés de membros necrosados. Sem contar os fatos que não chegam ao conhecimento e ficam a mercê de deduções como casos de edema de glote e uso indevido de medicamentos, pedidos de exames radiológicos fornecidos a pedido do paciente com o propósito de adquirirem uma não mais garantida aposentaria, receitas prescritas erroneamente por agentes ou atendes de saúde e carimbadas sem a devida conferência dos compostos que a envolvem como  a mistura de Sódio (NA+) com medicamentos hipertensivos e cardiovasculares, medicamentos contendo açúcar associados a controladores de glicose, sem contar o uso indevido  de ambulâncias públicas.  Acredito que por "força divina" ainda nos restam profissionais que para evitar tais catástrofes interferem. A estes cabem o dom de manter uma média razoável neste havaliação.

Minha tentativa clara é a de promover um convite para que a própria sociedade repense suas atitudes frente aos acontecidos, que os profissionais se envolvam mais com suas funções emergenciais. Que todos possamos trabalhar em favor do coletivo, com informação e formação. Nos tornando seres produtivos e não apenas meras máquinas de um sistema efetivo. Hoje foi um e amanhã fatalmente poderá ser outro, talvez da sua família, processos jurídicos ou indignação frente as câmeras pelo que sei ainda não serviram para ressuscitar as vidas de quem perdemos.

 

terça-feira, 13 de março de 2012

13 de Março - Meu amigo computador

Hoje é um daqueles dias. Acordei angustiado, o peito apertado uma vontade de ficar na cama, mas como é uma dia pra eu correr atrás dos meus sonhos,não deixo esta vontade me vencer sem contar que há gente a minha espera, o trabalho chama por mim. Tempos atrás este era um dia alegre, mesmo se, em tempestade podia senti-lo como um dia quente festivo, hoje o frio ártico me corta o coração,me deixando quase que indiferente se não fosse o amor que ainda sinto. Sinto necessidade de expressar amizade, mas para quem? Onde buscar sem que a sensação de um punhal atravessar meu corpo. Sinto inveja dos abençoados por terem amigos, sem os pedir ou comprar, apenas os sentindo. Meus sofrimentos e angustias de nada adiantaram. Meus ombros nos momentos de lágrimas pra nada serviram. De nada adiantou mostrar verdades nem realidades. Tentei criar raizes ,cumplicidade! Tudo em vão. Tudo fica bonito apenas nas palavras dos poetas, como não o sou tento desabafar da forma fria cruel e solítária na tela de um computador que sem sentimentos não trai minha amizade.Não me julga sem perguntar, não pede para relaxar, justificar a traição, supondo ter razão.
Amigo é coisa pra se guardar na mesinha de seu quarto.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

CARNAVAL 2012

Adiado por um ano o Bloco Carnavalesco de Santa Rita de Minas "Nascidos de Maria Tambú" com o tema inspirado na apresentação da Impetriz Leopoldinense em 2005 "UMA DELIRANTE CONFUSÃO FABULÍSTICA" veio colocar seus integrantes fantasiados na avenida dos Pioneiros numa viagem fabulística de dois personargens da literatura infantil Chistian Andersen e Monteiro Lobato. Desfile que a meu ver foi interessante para os poucos interessados em utilizá-lo como ponto de partida num projeto de introdução a leitura. Na oportunidade aproveitamos para inserir em nossa Comissão de Frente além da personagem Principal Alice(Claudão) no País das Maravilhas de Charles Lutwidge dois outros grandes personagens deste conto como o incrível Chapeleiro(Graça) e a Rainha de Copas (Victor) com seus soldados(Cartas de baralho).
O desejo pelo que é doce veio em formas de balas e pirulitos e também fazendo uma alusão ao nosso quarto desfile colocamos um enorme bolo de aniversário na avenida.
O rosa determinado como a cor de menina não poderia faltar na avenida como também o azul dos homens.
Cores que se perdem ao cair a noite e vistas apenas pelo clarão da lua e das estrelas que brilham num céu escuro muito bem feito pelo Miguel,
o medo Ronaldinho (chão) e a mente maliciosa, Zé Paiva (carro)também vieram assombrar nossas crianças.
, Mas como todo raiar do dia traz novas esperanças dona benta (Cilica) como uma mulher maravilha (D.Conceição)vem salvar o que resta deste sonho infantil, abrindo as porteiras da imaginação, ela recomeça junto do Visconde (JR)e suas Emílias a refazer um universo onde o imaginário infantil sobrevoa sem limites
Onde nem a cuca (Dionísio)

com suas Maldades consegue destruir este reino das Aguás Claras( Ivânia e Samuel)
Com a dama das músicas (Gennifer)e o mestre das brincadeiras (Élvis).

Assim esperamos que a cada nascimento, crescimento e envelhecimento possamos nos tornar melhores e tornar este mundo onde as cores refletidas na natureza (Bahianas)sejam transmitidas também por nós.


UMA DELIRANTE CONFUSÃO FABULÍSTICA
Era uma vez...E um sorriso de criança faz agente acreditar...
Era uma vez...Em um mundo encantado, se prepare pra sonhar...
Contos de fadas, rainhas e reis...Roupas que o povo não pode enxergar
Os sapatinhos dançando sozinhos Um rouxinol a cantar
Sereia menina, a bailarina... Universo criado por um sonhador
E o menino venceu a pobreza E fez da arte a linda princesa
Com quem viveu grande amor. Pega a viola o repentista
Conta em versos que o grande artista Da Dinamarca voou, foi além
Como um cisne altaneiro Hans Christian Andersen.
Foi Monteiro Lobato Um mestre de fato da literatura infantil
Histórias escritas com arte E de todas as partes contou no Brasil
O sítio não tem fronteiras Abrindo as porteiras pra imaginação
Dona Benta recebe encantado O povo dos contos de fadas
Numa delirante confusão.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

VISÃO ALÉM DO ALCANCE


Certo tempo atrás em Santa Rita de Minas passou por minhas mãos uma revista cujo objetivo é o de fomentar o turísmo na chamada "Rota do Muriqui" e quando se falou da integração da cidade neste projeto, no texto destacou se as festas que acontecem na cidade como o Tribunafolia, o Santa-Ritense Ausente e as Barraquinhas na Praça Matriz em época de novenas católicas. Não que eu seja contra esta inclusão mas sabendo da minha expressividade social, achei frágil a argumentação dos itens expostos na revista para atrair o turismo,pois até residências particulares foram incluidas como ponto de visitação! Diferentemente das cidades como Congonhas, Ouro Preto e Mariana que atraem pelo contexto histórico, Santa Rita de Minas como não dispoe de tais fatores, a meu ver, há muito tempo deixou a desejar um projeto sim, que poderia sediar os melhores eventos sócio cultural da região. Com a iniciativa do Santa-Ritense Ausente que antes mesmo de nossa emancipação administrativa já contribuia para a abertura do turismo de tal forma que eu ainda criança via familiares vindouros de outros estados e cidades em busca de nossa receptividade, sem contar com a fama milagrosa de nossa Santa Protetora. Hoje a mesma festa pouco atrai nossos vizinhos. Dimensionando o conheciomento e o potencial turístico da região do meu grosso modo, acho que, se for realizado um levantamento dos atrativos turisticos na região concluiremos que, o que atrai principalmente os jovens são as festas, visto sua enorme concentração nas temporadas festivas da região, não que esteja contradizendo algo, mas reafirmando a necessidade de atraír tais consumidores. Hoje empenhado no 3º desfile de Carnaval do bloco "Nascidos de Maria Tambú", que segundo estimava da Polícia Militar local houve no último desfile a participação de mais de mil e quinhentas pessoas presentes ao longo da avenida por onde desfila. Acredito que com iniciativas como esta, com um investimentos social e público e com a capacidade criativa dos nossos idealizadores e executores, movimentos não só como estes, festivos, passarão a ser atrativos que irão colaborar para este foco turístico. Tá certo que temos a indústria e a agricultura como cenário de produção. Porém acredito que esta pode ser mais uma alternativa positiva na complementação do nosso desenvolvimento como cidade e não a opinião de menos de dez pessoas que já velhas acham que esta cidade é um local para se ter o descanso. Descanso pra elas só o eterno.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Nascemos para matar.

Ainda ontem 12-01-2012, assitindo a uma cena repetitiva da personagem Tereza Cristina (Cristiane Torloni) matando outro homem empurrando-o da escada. Parei para refletir os termos de Steven Pinker em uma recente entrevista a revista Veja (O Brasil aos Olhos do Mundo). Refletindo sobre o quanto nossa memória determina o que sentimos sobre os acontecimentos, num texto muito bem colocado para o personagem Crô (Marcelo Serrado). Num desabafo, ele se posiciona frente a sua idoladrata "Rainha do Nilo", expondo sua dor quando por várias vezes fora humilhado por ela e agora punido com a ausência do seu grande amor. Envolvido com a novela, fiquei imaginando o que se passa dentro da memória de quem passa por esta situação onde o fato não fará só parte de mais um na estatistica da violência. Todos nós assumimos o papel de acusar o assassino, mas quando ocupamos este lugar achamos que não fizemos nada demais, apenas nos defendemos. Nosso Cérebro realmente evoluiu sendo favorável a nós e crescemos sentindo prazer em ver ou praticar a violência vê-se os indices de audiência com programas e filmes que a exibem mundo afora. Sermos ou não violentos se tornou determinante para nossa evolução. Uma criança cresce disputando a atenção dos pais com chantagem emocional ou batendo em quem atrapalha esta intenção, se não fossemo educadas pelos pais ou pelas leis que impoem uma melhor convivência matariamos sem dó. Antes destas leis estima-se se matava mais por convicção e hierarquia religiosa e escravidão. Somos coibidos por estas leis de praticar a violência mas quase todos já nos imaginasmos matando alguém. E Esta cada vez mais difícil soltar o The Better Angels our nature.
Principalmente hoje sexta feita treze,procurarei não subir escadas.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

MÁSCARAS - AFINAL TODOS USAMOS UMA

.
Assistindo o clássico "The Phantom Of the Mask", posso de certa forma entender por que as máscaras passaram de forma significativa a fazer parte de nossas vidas. Elas passaram a ter a função extraordinária de camuflar uma personalidade, e quando estas resolvem ir abaixo há um desequilíbrio total em nossa condição dita humanizada, pois nem nós nos aceitamos como somos realmente. Oscar Wilde já dizia que algumas pessoas preferem ser medíocres, já Outras, quando resolvem não o ser, correm o risco perdem os amigos, e são taxadas com cada adjetivo. Acho que estou nesta dúvida cruel, uma crise de identidade!!! Ouvindo críticos da TV comentarem sobre o BBB-Globo 2012, por gostar do programa, fico pensando o por que é inaceitável se ver representado na tela? A meu ver lá estão concentrados todos os tipos de caráter, os quais a sociedade se identificara ou não, dando o prêmio para o melhor jogador, ou seja, aquele que joga melhor com o público e não com os integrantes. O fato do P. Bial chamá-los de heróis é verdadeiro. Hoje em dia permanecer com uma máscara e enganar muitos não é muito difícil, vê-se os resultados eleitorais, os ganhos financeiros em nome de Deus entre tantos exemplos. Num país falido nos ensinamentos culturais o que podemos esperar. Adoradores da crueldade, larápios, ahs eu eu fosse classificar tudo! O manual que se ensinava a cuidar de gente tornou se obsoleto e descartar o ser humano ficou mais fácil que restaur e redimir.
Guimarães Rosa já dizia que: "O mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, mas que elas vão sempre mudando", e aceitar isto ! Eu diante da sociedade que me cerca estou me adaptando ao meu meu BBB da vida real.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A FORMAÇÃO DOS RIOS


Pois é, cá estou novamente após trinta dias de férias. Trinta dias que se passaram como um vendaval após longo período de estiagem. Este começou com a intervenção dos bombeiros e policiais numa tragédia previamente anunciada. Tragedia onde a agressão ao curso da natureza foi múltipla, onde o raio ferozmente caiu sobre um animal pacífico mais ardiloso, promovendo comoção, defesa de partes, onde o raio por demonstrar agressividade física ficou com a maior parcela das responsabilidades. Em ambito nacional, houve o aborto dos fetos Carajás e Tapajós, será que nosso pai Brasil esta preparado para mais dois filhos? corria-se o risco de um ser melhor cuidado que o outro? Aqui nas terras de além mar enquanto o páis mergulha em expectativas de mais títulos santistas, onde jogadores multimilionares num teatro pre ensaiado confirma a hegemonia dos mais poderosos no pais do futebol, aqui numa falida tentativa ví a estréia de uma "artista" sem talento, numa copia patética de Paula Fernandes. A diversão mesmo esteve por conta de finalmente encontrarmos nosso lugar na lama, outros no ostracismo, isolados, acomodados em seus lares apenas observavam o barulho da chuva. Enquanto o mundo acorda, ainda hoje o povo se aglomera para ver o nascer de mais uma libelula, "ele esta doente coitadinho tem que internar..." Já fui assim, dancei o La conga na calçada, Melô do piripipi, não estava vestido a la Gretchem mas meus trejeitos sim. Também graças a minha orientação nunca tive talento para desperdiçar porra no cú,como me acusa a "Santa Madre Igreja". Mamãe comemora seus sessenta e nove anos, com o meu abraço e dos meus amigos os quais ela chama filhos e dos seus anjos da guarda, visinhos solidários. E coroando mais uma vez uma virada de ano junto de meus amigos que após antigas turbulências, se abraçaram numa clara vontade de que tenhamos um dois mil e doze calmo. Enfim não há mal que dure para sempre. Dizem que todas as águas correm para o mar e como bem diz minha diva Bethânia eu que não sei nada do mar também não sei nada de mim.