sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Nascemos para matar.

Ainda ontem 12-01-2012, assitindo a uma cena repetitiva da personagem Tereza Cristina (Cristiane Torloni) matando outro homem empurrando-o da escada. Parei para refletir os termos de Steven Pinker em uma recente entrevista a revista Veja (O Brasil aos Olhos do Mundo). Refletindo sobre o quanto nossa memória determina o que sentimos sobre os acontecimentos, num texto muito bem colocado para o personagem Crô (Marcelo Serrado). Num desabafo, ele se posiciona frente a sua idoladrata "Rainha do Nilo", expondo sua dor quando por várias vezes fora humilhado por ela e agora punido com a ausência do seu grande amor. Envolvido com a novela, fiquei imaginando o que se passa dentro da memória de quem passa por esta situação onde o fato não fará só parte de mais um na estatistica da violência. Todos nós assumimos o papel de acusar o assassino, mas quando ocupamos este lugar achamos que não fizemos nada demais, apenas nos defendemos. Nosso Cérebro realmente evoluiu sendo favorável a nós e crescemos sentindo prazer em ver ou praticar a violência vê-se os indices de audiência com programas e filmes que a exibem mundo afora. Sermos ou não violentos se tornou determinante para nossa evolução. Uma criança cresce disputando a atenção dos pais com chantagem emocional ou batendo em quem atrapalha esta intenção, se não fossemo educadas pelos pais ou pelas leis que impoem uma melhor convivência matariamos sem dó. Antes destas leis estima-se se matava mais por convicção e hierarquia religiosa e escravidão. Somos coibidos por estas leis de praticar a violência mas quase todos já nos imaginasmos matando alguém. E Esta cada vez mais difícil soltar o The Better Angels our nature.
Principalmente hoje sexta feita treze,procurarei não subir escadas.

Um comentário:

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