terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A FORMAÇÃO DOS RIOS


Pois é, cá estou novamente após trinta dias de férias. Trinta dias que se passaram como um vendaval após longo período de estiagem. Este começou com a intervenção dos bombeiros e policiais numa tragédia previamente anunciada. Tragedia onde a agressão ao curso da natureza foi múltipla, onde o raio ferozmente caiu sobre um animal pacífico mais ardiloso, promovendo comoção, defesa de partes, onde o raio por demonstrar agressividade física ficou com a maior parcela das responsabilidades. Em ambito nacional, houve o aborto dos fetos Carajás e Tapajós, será que nosso pai Brasil esta preparado para mais dois filhos? corria-se o risco de um ser melhor cuidado que o outro? Aqui nas terras de além mar enquanto o páis mergulha em expectativas de mais títulos santistas, onde jogadores multimilionares num teatro pre ensaiado confirma a hegemonia dos mais poderosos no pais do futebol, aqui numa falida tentativa ví a estréia de uma "artista" sem talento, numa copia patética de Paula Fernandes. A diversão mesmo esteve por conta de finalmente encontrarmos nosso lugar na lama, outros no ostracismo, isolados, acomodados em seus lares apenas observavam o barulho da chuva. Enquanto o mundo acorda, ainda hoje o povo se aglomera para ver o nascer de mais uma libelula, "ele esta doente coitadinho tem que internar..." Já fui assim, dancei o La conga na calçada, Melô do piripipi, não estava vestido a la Gretchem mas meus trejeitos sim. Também graças a minha orientação nunca tive talento para desperdiçar porra no cú,como me acusa a "Santa Madre Igreja". Mamãe comemora seus sessenta e nove anos, com o meu abraço e dos meus amigos os quais ela chama filhos e dos seus anjos da guarda, visinhos solidários. E coroando mais uma vez uma virada de ano junto de meus amigos que após antigas turbulências, se abraçaram numa clara vontade de que tenhamos um dois mil e doze calmo. Enfim não há mal que dure para sempre. Dizem que todas as águas correm para o mar e como bem diz minha diva Bethânia eu que não sei nada do mar também não sei nada de mim.

2 comentários:

  1. Sua capacidade de "juntar" tudo neste texto foi magnífica!

    Ótimo texto!

    Apesar de uns dizeres não saber pra quem foi.

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