segunda-feira, 6 de junho de 2011

QUIMERA 1



Logo que se ouve dizer as palavras "Aquela Rua" penso na música de Gilberto Lemos, "A Rua em que Você Morava", por se tratar de uma música simples e romântica fez a cabeça dos apaixonados em 81, "Aquela rua não é mais a mesma rua ,ficou tão dferente desde que você mudou, aquela casa não é mais a mesma casa, agora é tão triste sente a falta de você", ou o fado da cantora portuguesa Amália Rodrigues, " Aquela rua não me fales dessa rua, a rua que pra mim foi a mais linda ainda assim, prefiro que te cales fala-me das horas de hoje, do passado, não me fales!. AI, AI como queria escrever sobre estas ruas, mas falo de outra, onde havia apenas uma casa isolada, abandonada, até que um homem com todas as dificuldades que o pobre tem, levantou tijolo por tijolo, dando forma a uma casinha, simples, humilde para abrigar quatro pessoas. Sendo seu desbravador foi se elevando outras construções uma melhor que a outra assim como pede as exigências da modernidade, e hoje são treze abrigos para os transeuntes daquela rua, sim, hoje um espaço público no qual o direito de ir e vir é plenamente realizado, onde o vazio entre as construções se transformou em um corredor com apenas uma saída . Hoje é tanta a mobilidade daquela rua que ela se tornou uma via coletora servindo de entrada e saída de automóveis, mas que para alguns bandidos que confusos deduziram que aquela seria uma via expressa, onde em plena velocidade chegaram em um minuto ao seu final e bloqueados pela viatura policial que ao seu encalço fez com que todas as construções se abalassem com tamanha velocidade e seus moradores curiosos nas janelas a espera de um tiro que os encontrasse. Depois dizem que pobre nasceu sem sorte.

3 comentários:

  1. Minha rua serviu de palco para os bandidos de domingo, vc por acaso não ouviu dizer sobre a perseguição em nosso pacato bairro?

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  2. Estava em outro inferno; Beagá. E não fiquei sabendo...

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