segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ROCK IN RIO 2011

Pronto agora que voltou tudo ao normal, talvez você decida ser menos rei e um pouco mais real, esqueça as horas nunca andam para trás,todo dia é dia de aprender um pouco do muito que a vida trás,mas muito pra mim é tão pouco e pouco é um pouco demais viver tá me deixando louca não sei mas do que sou capaz gritando pra não ficar rouca, em guerra lutando por paz muito pra mim é tão pouco e pouco eu não quero mais. Chega não me condene pele seu penar pesos e medidas não servem para poder nos comparar por que eu não pertenço ao mesmo lugar em que você se afunda tão raso que não dá nem pra tentar te salvar veja a qualidade está no interior e não é a quantidade que faz a estrutura de um grande amor simplesmente seja o que julgar ser o melhor mas lembre se que tudo que começa com muito pode acabar muito pior.
Pois é, mais um Rock In Rio terminou e mais uma vez estando num país tão diversificado, ainda não aprendi a conviver com as diferenças sexual, financeira e cultural. Concordo que, como o próprio nome sugere, este festival de música poderia contemplar apenas o rock, mas seria justo com a diversidade desde povo? Eu que compreendo música não por sua totalidade, como um amigo ao me ouvir criticar fatos relacionados a estes artistas, me interpela ironicamente, sugerindo que não tenho o conhecimento suficiente, esta certo pois eu compreendo a música associada a algumas coisas que a envolve como quem está cantando, o ritmo, onde e com quem estou ouvindo, quem gosta ou não gosta, aprendi a reconhecer sons de alguns instrumentos e talvez associa los a uma qualidade instrumental, ganha minha preferencia a música que me emociona. Ouvir uma cantora baiana de axé comentar que é a inveja que provoca a reação de quem vaia um artista no palco, é lastimável, pois a própria como artista, deveria saber que mundialmente existe intolerância ao considerado mau gosto e que existe uma inveja do mau gosto em não alcançar o bom gosto, afinal há uma guerra constante entre educação e cultura, pelo menos é o que mostra um material de pedagogia que lí ajudando minha amiga Léia no início deste ano quando a mesma falaria sobre "educação" e "Cultura".
Assistindo a algumas apresentações desta temporada, ví como a música exerce o poder de provocar o choro como na apresentação de Stevie Wonder, o amor a Ivete Sangalo, o sonho dos adolescentes em ver um belo show de Katy Perry, a alegria de Kesha e até mesmo a sensação de protestos a Hianna e Cláudia Leite esta então vai tirar o doutorado em ser vaiada. Há muitos anos percebo que em se tratando de música, existe um preconceito de classe social , mas que há uma hipocrisia maior ainda, esta por muitos chamados de ecléticos, visto que com o batidão do funk muitos começam a rebolar, inclusive hoje, o meu corpo dói pelos meus excessos do pancadão de sábado passado. Ainda nesta semana pelo meu gosto musical ser muito restrito a nomes considerados bambas da MPB, resolvi dar maior atenção ao novo cd da Roberta Miranda alguns estranharam, mas sempre ouvi suas gravações pela sonoridade poética que vejo em sua canções e por me transportar a uma época muito prazerosa de minha vida. Concluindo, hoje mais aberto aos gostos populares, analiso sem conhecimento técnico, adorando o show de Shakira e Ivete, que a meu ver fizeram seu show com maestria, cientes do local onde se apresentavam. Me expresso como alguém que tem ouvidos para ouvir, boca para falar, pernas para andar, mãos para executar e cérebro para pensar. Memória foi o que me faltou para decorar e conhecimento suficiente para criar.



3 comentários:

  1. Mas achas que muitos que se apresentaram lá deveriam ter noção que eram "pessoa non grata" em tal evento?
    E como cita no texto, "mundialmente existe intolerância".

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  2. Noção até que tinham mas as cifras na conta bancária sempre mostram mais.

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OBRIGADO POR LER E EXPRESSAR FAVORAVELMENTE OU NÃO A MINHA OPINIÃO, "O IMPORTANTE SEMPRE É LER".