sexta-feira, 22 de julho de 2011

EU VÍ O MENINO CORRENDO, EU VÍ O TEMPO...

Eu amo música mesmo, respiro música e olha que estou tentado a falar da mulher do jogador Kaká que gravou um mega CD gospel com participação do jogador e da sebosa Claudinha Leite, mas como não conheço nada desta senhora prefiro me lembrar de grandes nomes que fazem parte do meu cotidiano como Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Badenn, Carlinhos Lira, Noel Rosa , Assis Valente, Batatinha , Dona Ivone Lara, Gonzaguinha, Gil, Arnaldo Antunes, Sueli Costa, Nara Leão, Zé do Vale, Zé Kate, Edite do prato , Chico, Caetano, Fause Arap, Ney, Bibi Ferreira, Adoniram Barbosa, aff! São tantos. Você leitor pode não gostar de nenhum deles mas renegar a importância destes nomes para a música Brasileira é pura ignorância, e olha que não ganham tanto como nosso jogador Kaká e nem a repercussão em torno destes nomes é tanta como os outros nomes já mencionados antes. Mas como já disse cada um tem os ídolos que merecem.




voltando ao enunciado deste texto, com minha introdução a casa dos enta, ando direto fazenda uma retrospectiva no meu passado e me vendo brincando com meus amigos de infância, meu primeiro carrinho um mini Bugre, uma mini moto, uma bola de futebol incrivelmente rosa que por sinal pra mim é a cor mais sem graça da aquarela; todos os meus brinquedos me foram roubados por meus próprios amigos, mas como pra mim é melhor ser alegre que ser triste a alegria é a melhor coisa que existe... me lembrei também de minha mãe indo atrás de mim quando tarde da noite eu ainda brincava de pique esconde mas não praticava o esconde esconde principal de minha vida que vim a conhecer profundamente só aos dezoito anos de idade, mas é tema pra outro texto. Hoje acompanho o crescimento adolescentes que passaram por mim enquanto embriões e hoje me vêem como peça sexual e eu me sinto vaidoso por me sentir desejado mas ponderado por saber dos meus deveres e o tempo apropriado para estas coisas. Lembrando que não tenho mais os dezessete em busca da maioridade já sou quase terceira idade kakakaka. Passo hoje pelas mesmas ruas que me conduziam aos meus destinos, percebí as mutações das casas, dos terrenos antes desabitados, novas ruas que estão se abrindo, minha cidade ainda é uma criança? é adolescente? jovem? até quando vou reverenciar estas mutações! Tanta coisa aconteceu e eu não percebi, apenas o reflexo em mim provocado pela minha efetivação social na sociedade, lembrarão de mim pós morte como acontece com os imortais? HAHAHA não posso deixar passar.

Um comentário:

  1. Um dos momentos mais subjetivos que já presenciei de ti.
    Os brinquedos roubados foi clássico, fazia parte da infância. Já o fato de saber administrar ser referência e despertar um certo apetite a canibais, faz parte da sabedoria adquirida imagino.
    Também não me sinto sapiens, me sinto mais neandertal e troglodita do que nunca.

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